SINDSEPE/RS

Campanha Salarial 2011

Agentes administrativos entram na campanha salarial 2011

O Sindsepe/RS apresentou a proposta da Campanha Salarial 2011 aos agentes administrativos, nesta quarta-feira, dia 30, no auditório do CAERGS. A reunião foi solicitada pelos servidores.
As principais reivindicações desses servidores são: reajuste emergencial, isonomia salarial, planos de carreira, redução do número de CCs e a insatisfação com o imposto sindical. A campanha salarial do Sindsepe contempla esses pontos. Eles questionaram também sobre o andamento das negociações com o governo. O Sindicato informou da sua participação no CODIPE.
Os servidores decidiram intensificar a mobilização junto aos colegas. Estarão presentes na plenária sindical do dia 1º de abril, no auditório do CPERS. Participaram da reunião cerca de 25 servidores concursados das secretarias da Administração, Cultura, Agricultura, Economia Solidária e Desenvolvimento. Pela direção do Sindsepe/RS, estavam presentes Cláudio Augustin, Gizela Gonçalves e Luiz Ferreira.

Governo descumpre acordo com o Sintergs

FONTE: SITE SINTERGS : 07 de Fevereiro,
 
A ADIN 4548 contra a emenda que criou a Gratificação de Incentivo Cientifico de autoria da Procuradoria Geral do Estado, compromete a palavra empenhada pela secretária da Administração e Recursos Humanos, Stela Farias. Mesmo tendo assumido com a diretoria do Sintergs e alguns representantes, o compromisso de encaminhar novo projeto de lei, restabelecendo a conquista da categoria, já que no dia 21 de dezembro de 2010, em pronunciamento na Assembleia Legislativa, a deputada na condição de futura Secretaria da Administração do Governo Tarso Genro, com aval do centro de governo, afirmou que o governo reconhecia a vitória do sindicato, e que a gratificação era justa, e afirmou também que o governo não iria arguir a inconstitucionalidade e estava propondo a retirada de nova em enda para mesma gratificação, porque assumia publicamente o compromisso de até 15 de janeiro de 2011, receber o sindicato para tratar do pagamento da gratificação. A reunião aconteceu no dia 14 de janeiro de 2011, quando a SARH reafirmou o reconhecimento da conquista da GIC, inclusive com apoio unânime da bancada do PT, que imediatamente faria contato com a Secretaria da Fazenda e a Chefia da Casa Civil, para buscar a forma de efetuar o inicio de pagamento, que seria através de um novo projeto de lei, que seria encaminhado até 14 de fevereiro de 2011, desta forma saneando a inconstitucionalidade da GIC.
A ADIN preocupa a categoria porque o governo ainda não apresentou a proposta do novo projeto de lei, demonstrando uma fragilidade nas relações internas do governo, quando dirigentes da própria SARH desconheciam a iniciativa, deixando a Secretaria da Administração numa situação constrangedora, porque o centro de governo não honrou o compromisso da Deputa da Stela Farias com os Técnicos-Cientificos e seus colegas deputados. Essa iniciativa da PGE, no mínimo é precipitada e abala a confiança na negociação proposta, já que o compromisso da Deputada Stela Farias de não arguir a inconstitucionalidade da GIC não foi cumprido. Fica a expectativa com o futuro da conquista da categoria.
Este governo vem demonstrando que alguns dos seus dirigentes mesmo oriundos do movimento sindical, não tem qualquer conhecimento de negociação salarial ou agora na condição de governo abandonam a postura sindical, o SINTERGS manterá contatos com a SARH para garantir que até o dia 14 de fevereiro seja encaminhado o prometido projeto de lei. Caso isto não ocorra, estaremos chamando uma assembleia geral da categoria, para definir os novos rumos.
Cesar Chagas,
Presidente do Sintergs

Oposição critica o governo pela criação de 241 cargos

ZERO HORA 09 de fevereiro de 2011 

Aliados são maioria, mas adversários do Piratini apontam contradições petistas e atacam propostas
No início dos trabalhos, deputados de oposição atacaram o pacote de projetos do governo do Estado, que tramita em regime de urgência e prevê a criação de 241 cargos. Enquanto oposicionistas apontam supostas contradições do PT em relação ao discurso sustentado no governo Yeda Crusius (PSDB), governistas se defendem com o argumento de que enviaram somente propostas previstas no programa de governo.
– O governo foi para a imprensa dizer que o equilíbrio das contas públicas não era bem assim. Se o Estado está nessas condições, talvez em uma ou outra situação se possa avaliar (a criação de cargos) em nome da eficiência. Mas está demais – afirmou o líder de bancada Giovani Feltes (PMDB).
O conjunto de projetos é tratado pelo Piratini como estratégico para o Estado. Como o governador Tarso Genro tem maioria na Assembleia, não deve ter dificuldades para aprovar as propostas. Levantamento realizado ontem por Zero Hora com líderes de bancada indica que itens do pacote devem ter aval até mesmo da oposição. Já os projetos que propõem a criação de cargos são os que têm maior resistência entre DEM, PMDB e PP, por exemplo. Paulo Borges (DEM) elevou o tom:
– Sou contra todo e qualquer projeto colocado goela abaixo.
Em defesa do governo, o líder da bancada do PT, Daniel Bordignon, declarou que “incoerência houve quando a então governadora enviou o tarifaço para aumentar impostos, que foi votado em apenas dois dias”. Segundo o deputado, a oposição tenta desviar o debate do conteúdo das propostas.
Alvo de críticas do PT durante o governo Yeda, o uso do pedido de urgência acabou constrangendo parlamentares petistas. Em resposta, o governo recuou e resolveu dar trâmite normal a três das 17 propostas – pensão a ex-governadores, política de combate à pobreza extrema e transparência. A líder do governo, Miriam Marroni (PT), levou a reivindicação ao palácio. Deputados da oposição querem que, pelo menos, outras três propostas – relativas a Fundergs, sistema de políticas sobre drogas e ao Protege – tramitem normalmente na Casa.



Governo do Estado e centrais sindicais abrem negociações para reajuste do mínimo regional


 

Sindicalistas propõem aumento de 17,33%


O governador Tarso Genro recebeu na tarde desta sexta-feira dirigentes sindicais para discutir o reajuste no salário mínimo regional.

Os sindicatos trabalhistas pediram aumento de 17,33%, conforme já haviam antecipado na sexta-feira. O atual salário varia entre R$ 546,57 e R$ 594,42. Se fosse aprovado o reajuste proposto, as faixas do mínimo ficariam entre R$ 641,29 e R$ 697,43.

A fórmula da proposta das centrais inclui a média do crescimento do PIB do Estado e do país dos últimos dois anos, acrescido do INPC acumulado dos últimos 10 meses, mais o cálculo sobre a defasagem do piso regional desde 2004.

O governo vai ouvir os empresários antes de enviar o projeto para a votação na Assembléia Legislativa. A proposta com o índice de reajuste a ser acordado deverá ser encaminhada à Assembleia Legislativa ainda em fevereiro.

O mínimo regional atinge 1,130 milhão de trabalhadores gaúchos sem dissídio e acordo coletivo de trabalho. O novo valor deve valer em março.

ZH DINHEIRO, COM INFORMAÇÕES DA RÁDIO GAÚCHA

Caros colegas!

Estamos realisando um movimento dos agentes administrativos afim de buscar junto as autoridades competentes uma recomposição salarial e outros pontos que estão sendo discutidos em nossa lista
de e-mails.

Para que todos fiquem informados estamos buscando valores e requisitos para constituir nossa associação,
a fim de que tenhamos uma representatividade efetiva e organizada dos interesses da categoria.

Participe!

Secretária da Administração teve primeira reunião com servidores públicos

 
Fonte: Editoria: SARH
Data da publicação: 17/01/2011
Grifo: AAASERS

Cumprindo com compromisso assumido na Assembleia Legislativa em dezembro de 2010, a secretária da Administração e dos Recursos Humanos, Stela Farias recebeu no final da tarde da sexta-feira (14/01) a direção do Sindicato dos Técnicos Científicos do Estado do Rio Grande do Sul, Sintergs para tratar da pendência do governo anterior sobre a Gratificação de Incentivo Científico (GIC).

                Na reunião que durou uma hora e meia, a secretária ressaltou a disposição do Governo Tarso de estabelecer o diálogo com os servidores públicos, sendo a presente reunião, o primeiro momento de um processo de conversações. Há duas semanas no comando da secretaria, Stela afirmou que houve pouco tempo para que a atual equipe de governo conseguisse dar encaminhamento para todos os temas.  No entanto, comprometeu-se a discutir com a Casa Civil e a secretaria da Fazenda, a maneira como será encaminhada a questão e definir os prazos de pagamento da gratificação.

                “Nós iniciamos um processo de diálogo muito proveitoso. Vamos encaminhar as questões junto ao centro de governo. Há questões que precisamos rever, entre elas, é que há um vício de origem no Projeto de Lei da GIC que foi apresentado ainda na administração anterior. Possivelmente vamos ter que encaminhar outro projeto no início do ano legislativo que começa em fevereiro. Também precisamos verificar e combinar de que forma será o pagamento da gratificação. No início da próxima semana já poderemos avançar mais sobre o tema, depois destas definições”, ressaltou a secretária.

                O pagamento da GIC aos Técnicos-Científicos, entrou em  vigor em  outubro de 2010, mas não chegou a ser implementada por inconsistências jurídicas na lei. A categoria reinvidica o pagamento retroativo.

                “O Governo Tarso tem como determinação política em relação a estrutura de pessoal, a valorização do servidor público. Isso não está circunscrito somente ao tema dos salários e das carreiras, mas a um profundo processo de diálogo permanente com os servidores para melhorar as condições materiais de trabalho e a qualificação através de uma política de formação de gestores públicos. Portanto, há uma mudança de paradigma, em relação as administrações anteriores, sendo proposta por este governo.  Há uma imensa defasagem e desorganização no Estado que certamente não será resolvida da noite para o dia, mas este governo tem a disposição de iniciar esse processo e quer fazê-lo com diálogo permanente.” afirmou Stela.                As lideranças sindicais concordaram em dar um prazo maior para se encaminhar a questão da gratificação, comprometeram-se a subsidiar a secretária para a construção de uma nova proposta. Por sua vez, imediatamente após o final da reunião, a secretária fez contato com a Casa Civil e deverá ter agenda na próxima semana para encaminhar o tema.

 
Secretária em reunião com os servidores públicos
Fotógrafo: Adriano Marcelo
 

Governador anuncia nomes dos 80 integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social

Fonte:Palácio Piratini 14/01/2011 | 18:10

O governador Tarso Genro assinou, na tarde desta sexta-feira (14), no Palácio Piratini, em Porto Alegre, o ato de designação dos 80 integrantes da sociedade que farão parte do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES-RS). Integram a lista representantes de diversos segmentos, entre eles, trabalhadores, empresários, produtores rurais, agricultores familiares, movimentos sociais, universidades e sindicatos, além de outras lideranças setoriais, que atuarão sem receber remuneração. Por parte do Governo, integrarão o grupo os secretários da Fazenda, Geral de Governo, do Planejamento, Gestão e Participação Popular, do Trabalho e do Desenvolvimento Social, da Ciência, Inovação, e Apoio à Micro Empresa e pelo secretário chefe da Casa Civil.

Ao destacar o grande número de pessoas interessadas em participar do Conselho, o chefe do Executivo lembrou que, "mesmo aqueles que não fazem parte da relação apresentada, podem participar do processo por meio dos Grupos Temáticos." Já o titular da Secretaria Executiva do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, Marcelo Danéris, assinalou que o CDES-RS foi criado com o intuito de ser um local de amplo debate e estabelecimento de diretrizes de um programa de crescimento para o Rio Grande do Sul. "Este é um momento histórico. Um novo espaço de diálogo, trabalhando no sentido de retomar o desenvolvimento do Estado", afirmou.

Participaram do ato, os secretários geral de Governo, Estilac Xavier, de Comunicação e Inclusão Digital, Vera Spolidoro, e o coordenador de Assessoramento Superior do Governador, Flavio Koutzi. Além disso, também esteve presente o deputado federal Vicente Selistre.

Sobre o CDES-RS

O Conselho atuará como um órgão de consulta e assessoramento do chefe do Poder Executivo e integra o Sistema Estadual de Participação. Trata-se de um ambiente voltado à reflexão e ao trânsito de idéias, além de ser um espaço de negociação e de busca de consenso, mediação de conflitos e de elaboração programática. Entre suas funções, está analisar, debater e propor políticas públicas, apontando diretrizes sobre investimentos em logística, infraestrutura, educação, segurança, fomento à produção, geração de emprego e renda, inovação tecnológica, proteção ao meio ambiente, combate à miséria e em todas as áreas relacionadas ao desenvolvimento do Estado.

Estrutura

O Conselho, que será instalado dentro de aproximadamente dois meses, segue a mesma proposta implementada em âmbito nacional e que foi coordenada por Tarso Genro, ainda no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na esfera federal, o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social obteve importantes resultados no estabelecimento de espaços de diálogos e concertação.

Em sua estrutura interna, o órgão é composto pelo Plenário, Presidência, Secretaria Executiva, Comitê Gestor e pelas Câmaras Temáticas. O presidente e o vice do Conselho são, respectivamente, o governador e o vice.

Instalação

A partir da segunda quinzena de janeiro começará a ser enviada toda a documentação necessária para os conselheiros, como por exemplo, o regimento interno do CDES-RS. De posse do material, eles deverão fazer suas análises e avaliações para participar das reuniões preparatórias, que ocorrerão no mês de fevereiro.

A instalação do CDES-RS será feita em março e as reuniões acontecerão no Palácio Piratini, a cada dois meses, com a participação do governador Tarso Genro. No mesmo mês, serão formadas as Câmaras Temáticas, compostas por conselheiros, especialistas em temas diversos e representantes do Executivo. As estruturas, que realizarão encontros mensais, têm a função de realizar estudos, debater e adotar posições sobre assuntos definidos. No início de janeiro, Tarso criou, por decreto, os Grupos de Trabalho Temporários, preparatórios à instalação das Câmaras.

Conselhos Municipais

O titular da Secretaria Executiva do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, Marcelo Danéris, destacou que quer estimular também a formação de Conselhos similares nos municípios gaúchos. O assunto foi tratado ainda esta semana durante o seminário do CDES de Canoas. Para o segundo semestre do ano, está prevista a realização do 1º Encontro Estadual de Conselhos de Desenvolvimento.

Conselheiros:

Ademar Schardong

Alexandrino Alencar

André Bier Gerdau Johannpeter

Anton Karl Biedermann

Antonio Cesar Gonçalves Borges

Antônio Escoteghy Castro

Atílio Ibargoyen

Cairo Fernandes

Carlos Raimundo Paviani

Carlos Schneider

Celso Ricardo Ludwig

Celso Schröeder

Celso Woyciechowski

César Luis Pacheco Chagas

Clamir Balén

Cláudio Augustin

Cláudio Bier

Cláudio José Algayer

Claudir Antônio Nespolo

Cléo de Aquino Ferreira

Daiane dos Santos

Daniel Vieira Sebastiani

Dom Gillio Felício

Eduardo Macedo Linhares

Eduardo Rolim

Elton Roberto Weber

Ercy Pereira Torma

Fernando Antonio Lucchese

Fernando Campos Costa

Franco Pallamolla

Frei Sérgio Görgen

Giba Assis Brasil

Gilberto Cardoso de Aguiar

Gilberto Picinini

Guiomar Vidor

Isaías Vedovatto

Ivo Cansan

Jacques Távora Alfonsin

João Antônio Fernandes

João Batista Xavier

João Ricardo dos Santos Costa

Júlio Ricardo Mottin

Lauro Beheregaray Delgado

Leonardo Monteiro Silveira

Luís Augusto Fischer

Luis Roberto dos Santos Machado

Luiz Fernando Pinedo

Marcelo Lemos Dornelles

Maria Alice Lahorgue

Maria Berenice Dias da Silva

Maria Helena Weber

Martins Walter Fabro

Mauri Cruz

Mercedes Cânepa

Milton Francismo Kempfer

Neuza Canabarro

Ney José Lazzari

Nilson May

Osmildo Pedro Bieleski

Osvaldo Voges

Paulo D´Arrigo Vellinho

Paulo Frizzo

Paulo Tigre

Pedro Teixeira

Raul Gaston Klein

Roberto Maisonnave

Ronaldo Bolognesi

Ronei Alberto Lauxen

Rui Polidoro Pinto

Sérgio Miranda

Sérgio Schneider

Sirmar Antunes

Telmo Magadan

Ubiratan Batista Job

Valdecir Luis Folador

Valter Souza

Vergilio Frederico Perius

Vilmar Zanchin

Vitor Koch

Werner Schünemann

Tarso anuncia nomes de 80 integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social

Fonte: site jornal Gazeta do Sul
 
O governador Tarso Genro assinou, na tarde desta sexta-feira, 14, no Palácio Piratini, em Porto Alegre, o ato de designação dos 80 integrantes da sociedade que farão parte do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES-RS). Integram a lista, representantes de diversos segmentos, entre eles, trabalhadores, empresários, produtores rurais, agricultores familiares, movimentos sociais, universidades e sindicatos, além de outras lideranças setoriais, que atuarão sem receber remuneração. Por parte do Governo, integrarão o grupo os secretários da Fazenda, Geral de Governo, do Planejamento, Gestão e Participação Popular, do Trabalho e do Desenvolvimento Social, da Ciência, Inovação, e Apoio à Micro Empresa e pelo secretário chefe da Casa Civil.

Ao destacar o grande número de pessoas interessadas em participar do Conselho, o chefe do Executivo lembrou que, "mesmo aqueles que não fazem parte da relação apresentada, podem participar do processo por meio dos Grupos Temáticos." Já o titular da Secretaria Executiva do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, Marcelo Danéris, assinalou que o CDES-RS foi criado com o intuito de ser um local de amplo debate e estabelecimento de diretrizes de um programa de crescimento para o Rio Grande do Sul. "Este é um momento histórico. Um novo espaço de diálogo, trabalhando no sentido de retomar o desenvolvimento do Estado", afirmou.

Participaram do ato, os secretários geral de Governo, Estilac Xavier, de Comunicação e Inclusão Digital, Vera Spolidoro, e o coordenador de Assessoramento Superior do Governador, Flavio Koutzi. Além disso, também esteve presente o deputado federal, Vicente Selistre.

Sobre o CDES-RS

O Conselho atuará como um órgão de consulta e assessoramento do chefe do Poder Executivo e integra o Sistema Estadual de Participação. Trata-se de um ambiente voltado à reflexão e ao trânsito de idéias, além de ser um espaço de negociação e de busca de consenso, mediação de conflitos e de elaboração programática. Entre suas funções, está analisar, debater e propor políticas públicas, apontando diretrizes sobre investimentos em logística, infraestrutura, educação, segurança, fomento à produção, geração de emprego e renda, inovação tecnológica, proteção ao meio ambiente, combate à miséria e em todas as áreas relacionadas ao desenvolvimento do Estado.

Estrutura

O Conselho, que será instalado dentro de aproximadamente dois meses, segue a mesma proposta implementada em âmbito nacional e que foi coordenada por Tarso Genro, ainda no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na esfera federal, o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social obteve importantes resultados no estabelecimento de espaços de diálogos e concertação. Em sua estrutura interna, o órgão é composto pelo Plenário, Presidência, Secretaria Executiva, Comitê Gestor e pelas Câmaras Temáticas. O presidente e o vice do Conselho são, respectivamente, o governador e o vice.

Instalação
A partir da segunda quinzena de janeiro começará a ser enviada toda a documentação necessária para os conselheiros, como por exemplo, o regimento interno do CDES-RS. De posse do material, eles deverão fazer suas análises e avaliações para participar das reuniões preparatórias, que ocorrerão no mês de fevereiro. A instalação do Conselho será feita em março e as reuniões acontecerão no Palácio Piratini, a cada dois meses, com a participação do governador Tarso Genro. No mesmo mês, serão formadas as Câmaras Temáticas, compostas por conselheiros, especialistas em temas diversos e representantes do Executivo. As estruturas, que realizarão encontros mensais, têm a função de desenvolver estudos, debater e adotar posições sobre assuntos definidos. No início de janeiro, Tarso criou, por decreto, os Grupos de Trabalho Temporários, preparatórios à instalação das Câmaras.

Conselhos Municipais

O titular da Secretaria Executiva do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, Marcelo Danéris, destacou que quer estimular também a formação de Conselhos similares nos municípios gaúchos. O assunto foi tratado, ainda esta semana, durante o seminário do CDES de Canoas. Para o segundo semestre do ano, está prevista a realização do 1º Encontro Estadual de Conselhos de Desenvolvimento.
 
publicado por: Marília Nascimento

FRUSTRADOS E MAL PAGOS

Fonte: Blog do Tec-Cientificos


Quando deixei a sala de reuniões da Secretária Stela Farias levei comigo a certeza de que os estragos produzidos pelo “reajuste linear” da FESSERGS se estenderão por (pelo menos) oito anos. Seus efeitos serão sentidos pela nossa categoria também no Governo Tarso.
Além disso, saí convicto de que todos os nossos problemas têm origem caseira. Explico.
A Secretária pediu ao SINTERGS que levasse para a reunião um grupo, uma comissão, de, no máximo, quatro pessoas.
Na reunião de 29/12, o Conselho Deliberativo escolheu esses quatro integrantes.
O SINTERGS levou os quatro e mais dez ou onze. Faltou espaço (e cadeiras) para as assessoras da Secretária.
Ficou estabelecido noutra reunião do Conselho Deliberativo (13/01) que apenas o Presidente do SINTERGS e o colega Joanes falariam na audiência com a Secretária, e que, caso houvesse necessidade de manifestação de outro integrante da comissão, a palavra seria concedida por eles.
Ensaiamos uma coisa, fizemos outra.
Numa negociação delicada como a da GIC, uma palavra mal colocada, uma sugestão inoportuna ou outro deslize qualquer pode custar muito caro.
Não deu outra. Lá pelas tantas, depois de mais de uma hora de reunião, um colega do SINTERGS teve a infeliz ideia – não por má-fé, mas apenas por falta de preparo e, principalmente, desconhecimento da função que a GIC deve exercer dentro do nosso planejamento salarial – de sugerir a “troca” da GIC por um reajuste salarial.
Gol contra. A Diretora da SARH mostrou, obviamente, imediato interesse nessa ideia infeliz, suicida. Aliás, tão infeliz que levou nossa colega Ana, da SEPLAG, a sugerir o fim da audiência.
O único aspecto positivo de todo o show de improvisação que patrocinamos ontem foi a participação da nossa colega Renata.
Ela foi escolhida porta-voz de um grupo significativo de colegas (todos empossados em 2010) que aguardava o fim da audiência nos corredores do 2º andar do CAFF.
Renata participou da audiência e mostrou que tem sangue nas veias. Nem todos os Técnicos-Científicos têm. Falou com muita propriedade e firmeza e sacudiu a audiência. Sua participação produziu a melhor parte do evento.
Consegui, na minha intervenção durante a audiência, fornecer informações à Secretária sobre o porquê da situação salarial que vivemos hoje, especialmente em relação ao inadimplemento da previsão contida no artigo 7º da Lei Estadual 10.420/95, que foi a maior conquista da história dos Técnicos-Científicos, embora ainda não concretizada.
Depois dessa panorâmica do nosso comportamento na audiência, vamos, por tópicos, à participação da Secretária Stela Farias. Disse a Secretária que:
I.                   a partir dessa primeira reunião (14/01) a GIC passa a ser pauta oficial do Governo, que vai estudar um modo de resolver essa questão (pagamento);
II.               em razão do vício de origem – e para não criar precedente –  a GIC não será paga com base na Lei 13.444/2010. Haverá um novo projeto, oriundo do Executivo;
III.           se dependesse apenas da vontade da Secretária, esse projeto seria encaminhado à Assembleia Legislativa ainda em fevereiro;
IV.            a partir da próxima semana a GIC será objeto de discussão no âmbito da Coordenação do Governo;
V.                a GIC será paga pelo Governo Tarso, embora ainda não seja possível estabelecer a data ou a forma (há possibilidade de escalonamento) da implantação;
VI.            tentará, nos próximos dias, estabelecer com o Chefe da Casa Civil um cronograma (ou roteiro) mínimo a título de informação para a categoria (data de envio do projeto à Assembleia Legislativa, forma de pagamento – se escalonado ou integral, etc.);
VII.         é muito pouco provável que haja o pagamento integral da GIC quando de sua implantação. Há uma forte possibilidade de que a integralização se dê em etapas, com escalonamento;
VIII.    o pagamento retroativo está descartado, assim como a implantação ainda no mês de janeiro.

Enfim, a implantação da GIC deverá ocorrer nos próximos meses, mesmo que de forma escalonada. Entretanto, não resta dúvida de que esse pagamento será “descontado” da política salarial do Governo Tarso. Não conseguiremos, pois, nos livrar do mal causado à nossa categoria pela FESSERGS.
Acho que vou convidar a Renata para encabeçar uma campanha de imediata desfiliação da FESSERGS. Com ela, a gente consegue.

Futuro secretário da Fazenda garante que governo Tarso não vai aumentar impostos

Ter, 07 de Dezembro de 2010 09:03

Fonte: Samuel Vettori/Rádio Guaíba
Odir Tonollier revelou que meta é ampliar a fiscalização e estimular a economia

O secretário da Fazenda do governo eleito descartou ontem um eventual aumento de impostos na gestão do governador eleito Tarso Genro. Odir Tonollier disse que a pasta vai melhorar a arrecadação com a fiscalização e o estímulo à economia gaúcha. Ele explicou que a medida é fundamental para desengessar a administração, possibitar investimentos e o reajuste para o funcionalismo público.
Tonollier avaliou que cabe ao governador eleito, na discussão que fizer com os servidores do Estado, definir quais as primeiras categorias a serem beneficiadas com o aumento de salário. O secretário também avaliou que a condição econômica do Rio Grande do Sul vem melhorando ao longo dos últimos governos, mas ainda é insuficiente. “Uma eventual melhora pode ter acontecido, mas situação é crítica”, disse.
Sobre o déficit zero anunciado pela governadora Yeda Crusius, o secretário falou que não cabe a ele fazer um balanço da atual gestão. Disse ainda que aprovou o empréstimo internacional que o Estado buscou para pagar dívidas e adiantou estar consultando os bancos Mundial e BNDES com o objetivo de conseguir recursos para investir.
Tonollier contou que fica no governo por prazo indefinido, embora o secretário do Tesouro Nacional continue sendo o preferido pelo governador Tarso Genro para assumir a Fazenda gaúcha. Arno Augustim preferiu, no entanto, continuar em Brasília. Tonollier lembrou que ambos já trabalharam juntos e que, se houver uma substituição, o processo deve se resumir apenas a uma troca de comando.